quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Trabalhadores/as da Rede Municipal de Várzea Grande aprovam greve por tempo indeterminado


Os profissionais da Educação da rede municipal aprovam greve por tempo indeterminado em Várzea Grande. A decisão foi tomada pela Assembleia Geral da categoria, no Ginásio de Esportes do CEJA Licínio Monteiro, nesta quarta-feira (16/10). 

A greve por tempo indeterminado começa na terça-feira (22/10), com ato público na porta da secretaria de educação, às 7h30. A categoria cobra dos gestores municipais e dos vereadores a aprovação imediata do Plano de Carreira, Cargos e Salários.


A categoria perdeu a paciência com a falta de compromisso da administração, que não vem respeitando os acordos firmados com os profissionais da educação. A gota d’água foi o fato do secretário de educação, Jonas Sebastião da Silva, não enviar a minuta para a categoria deliberar.

Segundo o presidente do Sintep/VG, Gilmar Soares Ferreira, foi criada uma comissão entre SintepVG e SME para elaboração da minuta do Projeto de Lei que revisou o PCCS dos educadores em Várzea Grande. A comissão elaborou a minuta no prazo de uma semana, o Secretário Jonas ficou com a tarefa de enviar à Assembleia Geral da Categoria e mais uma vez descumpriu os compromissos, não enviando aos trabalhadores da educação municipal. 

Para o presidente da Subsede, faltava apenas o Secretário encaminhar para o Sindicato, via ofício, o resultado do trabalho da Comissão, uma vez que a categoria exige que a revisão do PCCS seja referendada por assembleia. 

PCCS
A revisão do PCCS tratou de organizar melhor a estrutura dos cargos e funções na carreira, definido melhor os cargos, suas funções e quais as condições para seu desenvolvimento. Também tem modificação na jornada de trabalho dos professores, que de acordo com reivindicação aprovada em assembleia geral passa a ser de 30 horas, com opção de permanecer na jornada de 25 horas (em extinção) apenas os professores dos anos finais do Ensino Fundamental.

O novo PCCS busca garantir outra tabela salarial que intermediasse os coeficientes da lei 3.505 de 2010 e da lei 3797 de 2012. “A tentativa é garantir que todos/as que estão na carreira não tivessem seus salários rebaixados. Mas, ao mesmo tempo, a preocupação é para ter uma tabela salarial que não venha no futuro estrangular as finanças do município a partir de um PCCS insustentável financeiramente”, explica o professor Gilmar Soares.

Com a greve por tempo indeterminado a assembleia geral definiu outros temas para serem atendidos pela SME, como por exemplo, a revisão imediata da Lei de Gestão Democrática para garantir o direito de todos os profissionais da educação de participar da gestão da escola. 

Durante a greve a categoria irá acompanhar da 7h30 às 17h30, todos os dias, no complexo administrativo da prefeitura.  Uma nova assembleia da categoria está marcada para na sexta-feira, dia 25 de outubro, para avaliar o movimento e discutir novos encaminhamentos. 

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