terça-feira, 22 de outubro de 2013

Ato Público na porta da SME/VG marca inicio da Greve dos Trabalhadores/as das Escolas de VG

Os trabalhadores/as da rede municipal de VG, devido a falta de compromisso do Secretário Jonas e do Prefeito Wallace em resolver de uma vez por todas o problema do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) dos/as Professores/as e Funcionários/as das escolas municipais de Várzea Grande, nesta terça-feira, (22/10), entraram em greve por tempo indeterminado, pela terceira vez em 2013.

Depoimentos, palavras de ordens, poesias, versos e paródias deram  o tom da revolta dos/as trabalhadores/as da educação, durante toda a manhã, na porta da Secretaria Municipal de Educação (SME/VG), que protestaram contra o descaso dos gestores municipais. O Ato marcou o início da Greve por tempo indeterminado na rede municipal de VG.
Plano de Carreira
De acordo com o presidente do Sintep/VG, Gilmar Soares Ferreira, a greve da rede municipal de educação é pela imediata aprovação do PCCS  e revisão do enquadramento de 2012. “Além da necessidade  urgente de definição do PCCS, outro ponto incorporado à pauta da greve é a revisão das Portarias de Atribuição de aulas que estão diminuindo numero de funcionários na creches e escolas do município e redução de pessoal nas escolas municipais. decretadas pelo Secretário Jonas, sem o menor debate com as escolas e com a direção do sindicato”

No ofício protocolado na sede do Sintep/VG no dia 04 de outubro de 2013, o Secretário de Educação de VG, Jonas Sebastião da Silva, propôs o prazo de uma semana para entregar a Minuta do PCCS para ser avaliada pela categoria. “Uma comissão foi criada e na data prevista, entregou a minuta ao secretário, que por sua vez deveria fazer os apontamentos e devolver para avaliação final da categoria, até 16 de outubro, prazo suficiente para que a minuta do projeto de lei fosse apresentada a categoria, o que não aconteceu, portanto, diante de mais uma atitude de inércia da SME/VG a categoria, pela terceira vez este ano, inicia mais uma greve”, explica o professor Gilmar.

Enquadramento
A revisão do enquadramento da Lei 3.505/2010 é urgente para o estancamento imediato das perdas salariais de mais de 900 servidores. O sindicato cobra, conforme deliberado pela categoria em Assembleia Geral, um estudo  imediato acerca dos valores retroativos à 2010 de cada servidor, para que seja possível ser elaborado um calendário de pagamento das diferenças em prazo menor que os 24 meses.

Um exemplo dos prejuízos foi dado pela professora Ana Rita Munoz, 21 anos de carreira, lotada na Escola Jaime Veríssimo. A professora recebe a menos R$ 400,00. “Isso mostra como somos desrespeitados e desvalorizados”, afirmou a professora indignada com o prejuízo que está tendo todos os meses desde 2010 com o enquadramento feito na época.

Mobilização
Durante a greve, estão programadas atividades de protestos pela parte da manhã (7h30 às 11h) e pela tarde (14h às 17h), estudos das questões de interesses das categorias e que o executivo não quer resolver.

Amanhã, quarta-feira (23/10), às 7h30, a concentração dos profissionais da educação será na porta do Gabinete do prefeito Wallace Guimarães.

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