terça-feira, 15 de outubro de 2013

Rede Estadual de Várzea Grande aponta rumos para o movimento grevista

Neste dia 15 de outubro, data que se comemora o dia dos professores, a rede estadual de educação de VG continua firme na greve, lutando por melhorias na educação. Assembleia Local realizada com rede estadual  avaliou o quadro de paralisação das escolas.

Com o clima de resistência e luta, a Assembleia da rede estadual de Várzea Grande se reuniu no  Ceja Licínio Monteiro. A assembleia foi convocada pela direção da Subsede do Sintep de Várzea Grande para repassar os informes do movimento de greve, avaliar o quadro de greve  em Várzea Grande, avaliar o documento do governo protocolado em 10 de outubro, escolher as/os delegados/as  para o Conselho de Representantes no Sintep/MT  e mobilizar para Assembleia Geral em Cuiabá marcada para o dia 18 de outubro, às 14h na E.E. Presidente Médici.


Avaliação

Alguns relatos foram no sentido de  informar sobre o cenário de greve  nas escolas. Mesmo com algumas escolas retornando de forma parcial e outras sentindo o peso da pressão para o retorno, a maioria dos relatos foi no sentido de dar continuidade ao movimento de paralisação.

Em que pese o clima de pressão e ameaças de corte de ponto pela Seduc e até abertura de processo administrativo contra os profissionais em estágio probatório, a maioria das escolas  se mantém firme na greve e só retornam com a decisão da assembleia geral em Cuiabá.

Durante a assembleia foi refletido como descabida a pressão sobre corte de ponto, uma vez que somente teremos certeza do corte de ponto, no dia do pagamento, o que pode acontecer até o dia 05 de cada mês.

 Segundo os informes feitos pelo presidente da subsede, professor Gilmar Soares Ferreira, o único dado novo, foram as reuniões com o Ministério Público e a audiência convocada pelo Tribunal de Justiça. E, avalia que são importantes como espaços de dialogo e de pressão para que o governo apresente novas propostas.

Ameaças pelo governo

Os representantes de escolas relataram as ameaças feitas sobre os cortes de salários sob a alegação que a greve foi julgada ilegal.  Segundo o professor Gilmar, a greve não foi considerada ilegal e não nenhuma determinação da justiça para o corte de salarial. Há sim, uma multa para o sindicato em caso de descumprimento da lei e vamos recorrer da decisão da Juiza. Para ele, “Corte de ponto é uma decisão política que prejudica o governo, as escolas e também a sociedade, uma vez que não há obrigação do profissional repor o serviço. Nesse momento não há uma condição estabelecida para corte de ponto, embora arbitrariamente isso possa acontecer.

Em audiência com o Ministério Público, a direção do Sintep/MT alertou o Governo sob o impacto dessa ação. O presidente da subsede também informou que na mesa, durante audiência com o ministério público, a direção do sindicato reafirmou  a posição de continuidade da greve se houver corte de ponto. 

Propostas aprovadas na Assembleia de VG

Caso haja avanços na audiência de conciliação com o Ministério Público, com a melhoria da proposta do governo, a decisão foi que a Assembleia Geral delibere sobre a mesma e Várzea Grande acata a decisão da assembleia geral.

Caso não haja avanços com a intermediação do Ministério Público e na audiência de conciliação no Tribunal de Justiça, a assembleia de Várzea Grande indica que a suspensão da greve somente com a proposta do governo a aprovada em lei.

Vários outros pontos foram aprovados como calendário de lutas, caso a greve continue. 

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