quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Trabalhadores da Educação rede municipal de Várzea Grande suspendem paralisação e mantêm Estado de Greve

Categoria aprova a suspensão da paralisação e mantêm Estado de Greve

Em greve, desde o dia 18 de fevereiro, os trabalhadores da educação da rede municipal de Várzea Grande decidem suspender a paralisação por tempo determinado, mantendo Estado de Greve. A decisão foi tomada em Assembleia Geral, realizada hoje, quarta-feira (27/02), na quadra esportiva do CEJA Licínio Monteiro.

A única pauta da assembleia foi avaliar o documento que secretário municipal de educação, Jonas Sebastião da Silva se comprometeu em apresentar, durante audiência realizada após a manifestação de ontem, terça-feira (26/02), que se encerrou na porta da Secretaria Municipal de Educação (SME/VG). O documento deveria apontar um calendário pagamento.

Professores e Funcionários analisam documento da SME/VG
De acordo com o presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso de Várzea Grande (Sintep/VG), Gilmar Soares, a categoria avaliou a proposta de calendário de pagamento de salários insuficiente para superar de vez a questão dos atrasos de pagamento e exige da administração maior empenho na solução dos problemas.

A categoria considerou que houve avanços obtidos na luta pelo pagamento de salários e acatou o documento, porém apresentou uma contrapropostas exigindo ações do executivo para amenizar as dificuldades financeiras que passa a categoria”, afirmou o professor Gilmar Soares.

Gilmar Soares, presidente do Sintep/VG
A direção do Sintep/VG irá protocolar ainda nesta tarde (27/02) documento apontando a necessidade de um levantamento imediato dos salários com problemas, incluindo o salário das gestantes, os valores a pagar do 13.º salário e o adicional noturno dos vigias. Exigi a quitação até o dia 15 de março (data prevista no documento) de todos os pagamentos com erros, que precisam ser levantados. O sindicato quer também, a quitação do 1/3 de férias na folha de pagamento de março a ser paga no dia 10 de abril, conforme aponta o documento da SME/VG.

O Sindicato cobra o levantamento dos valores dos juros por atraso de salários, com apresentação de calendário de pagamento. Também cobra auditoria na folha de pagamento da educação, repassando com antecedência para as escolas, ao sindicato e o Conselho do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), com prazo possibilitando a correção de valores errados.

A Assembleia Geral deliberou pela suspensão do movimento de greve, mantendo o estado de greve e estabeleceu o dia 16 de março como data para retomar o movimento de paralisação com Assembleia Geral, caso o calendário não seja cumprido pela administração.

Nesse período, o sindicato irá continuar com as ações de denúncia das dificuldades de infraestrutura e de pessoal que estão submetidas as escolas. “Também deveremos sensibilizar os pais e mães e a sociedade pela necessidade de maior investimento na rede municipal e valorização profissional dos educadores de modo a possibilitar desenvolver com dignidade sua profissão. Vamos continuar a luta para garantir melhores condições de vida para nossos alunos e profissionais da educação”, avalia o professor Gilmar Soares, reafirmando a disposição do sindicato em estabelecer o diálogo com o executivo municipal.


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