quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Pais dos alunos e Sintep/VG participam de audiência no MPE

O funcionamento das creches municipais de Várzea Grande está garantido até o dia 21 de dezembro. Porém, os desafios não param por aí. Falta água e luz em algumas unidades escolares. Algumas escolas estão sem pão para oferecer aos alunos há mais de três meses. “Meu netinho reclamou que não come mais carne na creche”, disse uma das senhoras, avó de uma criança de 5 anos que estuda no CMEI Eleuza Maria Souza Santo.

Essas foram as algumas das várias reclamações que os pais, professores, funcionários, diretoras e a direção do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso, subsede de Várzea Grande (Sintep/VG) levaram à promotora de justiça, Maria Fernanda Corrêa da Costa, nesta quarta-feira (28/11), às 16h30. A promotora ouviu por mais de uma hora, atentamente, as reclamações da Comissão composta por mais de 20 pessoas.

Segundo a secretária de assuntos jurídicos do Sintep/VG, Cida Cortez, a situação da educação em Várzea Grande está precarizada. “São inúmeras as irregularidades que vão desde a falta de estrutura física a falta de profissionais. Além de garantir a conclusão do ano letivo e o cumprimento dos 200 dias de aula para os alunos das creches, precisamos do mínimo de condições para que os professores, funcionários possam trabalhar. Em algumas escolas as crianças não tem água para beber. ”, disse a secretária de assuntos jurídicos do sindicato, frisando que o problema é generalizado, não é só nas creches, é em todas as escolas do município.

A secretária geral do sindicato, Anadelma Marques, lembrou ainda das situações já haviam sio oficializadas pelo Sintep/VG através de ofício protocolado no dia 13 de novembro ao Ministério Público local.

A promotora solicitou a relação de endereços de todas as escolas municipais de Várzea Grande e se comprometeu em apurar as denúncias. “Uma equipe do Ministério Público irá percorrer as escolas. Vamos cobrar o cumprimento dos 200 dias letivos, mas é preciso que as escolas tenham condições de funcionamento”, afirmou Maria Fernanda Corrêa da Costa.

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