segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Pagamento na sexta-feira configura atraso salarial, afirma Sintep/VG


Caso a Prefeitura Municipal de Várzea Grande venha pagar os salários dos servidores da Secretaria Municipal de Educação somente na sexta-feira (07 de dezembro), estará incorrendo em atraso de pagamento de Salário. A Afirmação é do Presidente da Subsede do Sintep/VG, Gilmar Soares Ferreira.

A interpretação do Sindicato se baseia no artigo 61 do A Lei Municipal número 1.164/91 que estabelece o Estatuto do Servidor Público Municipal de Várzea Grande, que dispõe da seguinte maneira a respeito do pagamento dos servidores públicos municipais: “Art. 61 – O pagamento da remuneração dos servidores públicos municipais dar-se- a até o dia cinco do mês seguinte ao que se refere.

Estranhamente, os servidores da área da educação serão os últimos a receberem seus salários, quando temos recursos vinculados, que são depositados regularmente a cada 10 dias na conta do município.


Ainda, segundo o presidente da Subsede, a autoridade municipal deverá pagar juros pelos dias de atraso, como afirma no parágrafo 1.º do artigo 61 do Estatuto do Servidor. A Assessoria Jurídica do Sintep/VG já avalia a situação para, se necessário, entrar com ação na justiça. Como exemplo, o professor Gilmar Soares, cita o caso do Governo do Estado, “já há uma ação ganha na justiça pelo Sintep/MT por causas dos sucessivos atrasos de salários nos anos 90. O governo do estado contraiu enormes dívidas junto aos servidores, por causa desses atrasos. Esperamos que esta situação não venha ocorrer em Várzea Grande”, afirmou.

O presidente da subsede, lembra que o Estatuto do Servidor, não fala em dia útil e sim no pagamento “em até o dia cinco do mês seguinte”. Já o Parágrafo 2º da lei, afirma que “o montante de correção será pago juntamente com o vencimento do mês subsequente, corrigido o seu total até o último dia do mês, pelos mesmos índices do parágrafo anterior.”

Caso o prefeito não pague em dia o salário dos servidores, o Conselho de Representantes da Subsede, realizada na última sexta-feira (29/11), indicou a realização de atos públicos de protesto, por considerar o atraso de salário, mais um descaso da atual administração com a educação, já que são os professores e funcionários das escolas são os últimos a receber os salários.

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