segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Infraestrutura das creches em Várzea Grande é precária

Pais ficam revoltados ao ler o bilhete no portão da escola 
Creche oferece atendimento parcial por falta de água 

Como se já não bastasse a determinação do fechamento das creches para dia 30 de novembro, o que vai prejudicar mais 2.500 crianças e vai custar a demissão de quase mil funcionários, creches em Várzea Grande limitam o atendimento dos alunos por falta de infraestrutura.

Por problemas no reservatório de água, a Escola Ana Rosa da Silva vem dispensando os alunos por falta de água. O problema já foi apresentado à Secretaria Municipal de Educação de Várzea Grande (ME/VG). Mas a resposta foi negativa. Não há recursos para fazer o reparo da caixa d’agua. “Há três meses, estamos solicitando reparo da caixa, mas a SME/VG joga o problema para a escola resolver”, afirma uma servidora que não quis se identificar.


Hoje, segunda-feira, os pais, mães e responsáveis se depararam com aviso no portão, no período vespertino, “aula só até as 15h”. Uma mãe chegou a reclamar do sofrimento de ter que trazer as crianças lá do Parque do Lago, para chegar na escola e ter aula por meio período.

Os problemas com a infraestrutura de outras escolas se repetem. A CMEI Eleuza Maria Souza Santos, vem funcionando sem energia elétrica a mais de um mês. Uma situação que gera outros transtornos para a comunidade escolar.

O problema é a falta de um padrão de energia tri-fásico na rede na escola. Sem o padrão, não há como ligar congeladores e ar condicionado nas salas. A SME já foi acionada para corrigir o problema, mas nada foi feito. Mais uma vez é a falta de recursos que expõe as escolas e creches ao vexame de não conseguir atender aos alunos.

O pior de toda esta situação, “é que o prefeitura joga a obra para a responsabilidade da escola. Sem recursos para este tipo de intervenção, as crianças é que ficarão no prejuízo”, relata uma mãe de aluno.

Para o presidente da Subsede do SINTEP/VG, Gilmar Soares Ferreira, os problemas vão aumentando com muita rapidez na rede. “Poderemos ter um final de ano letivo mais dramático do que imaginamos. Nossa esperança é que o Ministério Público garanta ao menos o funcionamento da creche até o final do calendário letivo”, avalia o presidente do sindicato.  

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