Categoria aprova a suspensão da paralisação e mantêm Estado de Greve |
Em greve, desde o dia 18 de fevereiro, os trabalhadores da educação da rede municipal de Várzea Grande decidem suspender a paralisação por tempo determinado, mantendo Estado de Greve. A decisão foi tomada em Assembleia Geral, realizada hoje, quarta-feira (27/02), na quadra esportiva do CEJA Licínio Monteiro.
A
única pauta da assembleia foi avaliar o documento que secretário
municipal de educação, Jonas Sebastião da Silva se comprometeu em apresentar,
durante audiência realizada após a manifestação de ontem,
terça-feira (26/02), que se encerrou na porta da Secretaria
Municipal de Educação (SME/VG). O documento deveria apontar um
calendário pagamento.
Professores e Funcionários analisam documento da SME/VG |
“A
categoria considerou que houve avanços obtidos na luta pelo
pagamento de salários e acatou o documento, porém apresentou uma
contrapropostas exigindo ações do executivo para amenizar as
dificuldades financeiras que passa a categoria”, afirmou o
professor Gilmar Soares.
Gilmar Soares, presidente do Sintep/VG |
A
direção do Sintep/VG irá protocolar ainda nesta tarde (27/02)
documento apontando a necessidade de um levantamento imediato dos
salários com problemas, incluindo o salário das gestantes, os
valores a pagar do 13.º salário e o adicional noturno dos vigias.
Exigi a quitação até o dia 15 de março (data prevista no
documento) de todos os pagamentos com erros, que precisam ser
levantados. O sindicato quer também, a quitação do 1/3 de férias
na folha de pagamento de março a ser paga no dia 10 de abril,
conforme aponta o documento da SME/VG.
O
Sindicato cobra o levantamento dos valores dos juros por atraso
de salários, com apresentação de calendário de pagamento. Também
cobra auditoria na folha de pagamento da educação, repassando com
antecedência para as escolas, ao sindicato e o Conselho do Fundo
de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb),
com
prazo possibilitando a correção de valores errados.
A
Assembleia Geral deliberou pela suspensão do movimento de greve,
mantendo o estado de greve e estabeleceu o dia 16 de março como
data para retomar o movimento de paralisação com Assembleia Geral,
caso o calendário não seja cumprido pela administração.
Nesse
período, o sindicato irá continuar com as ações de denúncia das
dificuldades de infraestrutura e de pessoal que estão submetidas as
escolas. “Também deveremos sensibilizar os pais e mães e a
sociedade pela necessidade de maior investimento na rede municipal e
valorização profissional dos educadores de modo a possibilitar
desenvolver com dignidade sua profissão. Vamos continuar a luta para
garantir melhores condições de vida para nossos alunos e
profissionais da educação”, avalia o professor Gilmar Soares,
reafirmando a disposição do sindicato em estabelecer o diálogo com
o executivo municipal.
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