Em resposta aos ofícios
da Subsede de Várzea Grande do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino
Público de Mato Grosso (Sintep/VG) encaminhados durante a Greve, o
Promotor de Justiça Rodrigo de Araújo Braga Arruda da 6.ª
Promotoria de Justiça Cívil de Várzea Grande convocou o sindicato
e a Secretária Municipal de Educação de Várzea Grande (SME/VG)
O Presidente do
SintepVG, Gilmar Soares, a Vice-presidente em exercício, Cida
Cortez, e a Secretária Geral, Anadelma Marques, representaram a
direção da subsede e o superintende de recursos humanos, Luis Lopes
da Silva, representou o Secretário Jonas Sebastião na audiência com o promotor Rodrigo de Araújo, que aconteceu na sexta-feira (01/03). A principal questão debatida
foi o atraso de salários na educação. O promotor queria se
inteirar da situação e avaliar medidas para apontar uma solução ao impasse.
A Direção do SintepVG
explicou para promotor a situação de dificuldade e os casos que
exigiriam uma folha de pagamento suplementar. O representante da SME
assumiu a responsabilidade de oficializar a informação de que ainda
na sexta-feira, seria feito o pagamento de folha suplementar com os salários
das gestantes com estabilidade provisória e o adicional noturno dos
vigias. Mas, até o fechamento desta matéria, o SintepVG não tinha informação sobre o pagamento da mesma.
Diante da exposição
da direção, o promotor reconheceu o importante papel do sindicato
e afirmou que aguardará as informações do sindicato. Caso o
executivo não cumprir com o cronograma, buscará fazer outros
encaminhamentos. O promotor também solicitou informações sobre
outras reivindicações da categoria, dentre elas a questão do Plano
de Carreira e as correções salariais do enquadramento de 2010.
O superintendente da
SME esclareceu que nos próximos dias será oficializada ao sindicato
a data da audiência para iniciar a discussão da pauta de
reivindicação da categoria. O plano de carreira, a revisão e
o novo enquadramento serão objetos de uma comissão a ser definida
na própria audiência.
Na avaliação do
presidente da Subsede, a audiência foi importante, pois possibilitou
ao Ministério Público conhecer as razões da categoria em buscar a
solução imediata para o problema dos atrasos no pagamento de
salário. “Também, ficou claro para o promotor, a urgência de
definir, de uma vez por todas, a questão do plano de carreira e a
revisão do enquadramento para corrigir as distorções salariais de
professores e funcionários que concluíram o Profuncionário e não
se sentem reconhecidos e valorizados pelo esforço dispensado na
qualificação profissional”, afirmou o professor Gilmar Soares,
enumerando os problemas da categoria.
Segundo a
vice-presidente em exercício, Cida Cortez, o papel do Ministério
Público é fundamental no debate dos problemas a educação. “O
SintepVG tem participado diretamente aos promotores públicos os
problemas com as administrações anteriores e que o apoio do
Ministério Público tem sido fundamental para avançarmos na
conquista do plano e até no combate dos desvios de finalidades na
educação”, frisou Cortez.
Para Anadelma Marques, as lutas mais exigentes ainda estão por vir. “O acompanhamento do
Ministério Público, por exemplo, na questão do piso salarial, será
importantíssimo, uma vez que na audiência, o Promotor Rodrigo
solicitou informação sobre o cumprimento da Lei do Piso, que deve
ser retroativo ao mês de janeiro”, avaliou a secretaria geral,
informando que a direção ainda apontou, tanto ao promotor quanto à
SME, o problema da hora atividade em VG, uma vez que o município não
cumpre com a lei do piso que estabelece que as horas de trabalho
pedagógico são correspondentes a 1/3 da jornada.
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