Dia
14 de outubro é a data limite para a Administração de VG enviar minuta do PCCS
para a categoria
Mais
uma vez, os trabalhadores da Rede Municipal de Várzea Grande lotaram a quadra
de esportes do Ceja Licínio Monteiro, na manhã desta segunda-feira (07/10), em
Assembleia Geral para avaliar todo o processo de negociação com o executivo
municipal.
A
pauta estruturante da categoria que está baseada em dois pontos: Revisão
imediata do enquadramento de 2010, estancando as perdas salariais e Revisão do
Plano de Carreira, Cargos e Salariais (PCCS), com revisão geral das tabelas
salariais. Pauta estruturante define além da carreira o valor do piso salarial, eliminar de imediato os prejuízos da carreira.
A
Assembleia iniciou com o estudo do ofício do Secretário Jonas Sebastião,
protocolado na sexta-feira (04/10), na subsede do sindicato, propondo
calendário para atendimento de alguns pontos de pauta. O documento aponta
proceder à correção do enquadramento de 2010, com implantação da correção
salarial na folha de novembro e quitar a divida acumulada no período em 24
meses parcelas.
A
categoria acatou parcialmente o documento. Porém exige uma análise detalhada
dos valores para estabelecer o cronograma para a quitação da dívida. O
Sintep/MT recebeu da Secretaria Municipal de Educação de Várzea Grande
(SME/VG), o estudo sobre os erros de enquadramento, que reafirma os números já
apontados pelo sindicato. Os estudos da SME/VG mostram que 970 servidores da
educação estão com recebendo abaixo do que deveriam receber. E, 57 servidores
estão recebendo valores maiores que deveriam receber em seus contracheques.
Revisão
do PCCS
Outro
aspecto que a categoria cobra é o envio até dia 14 de outubro da Minuta do
Projeto de Lei oriunda da revisão da Lei 3797/2012. A lei foi aprovada sem o
conhecimento da categoria e os percentuais contidos na tabela reduzem os
salários e achatam a carreira.
“A Lei 3797/2012
não foi homologada pelo prefeito da época, foi homologada pela Câmara.
No caso dos professores, perdem tempo de serviço e a jornada de 25 hora traz
prejuízo, pois o professor não poderiam estar 20 em na salas, sem direito ao
1/3 das horas de trabalho pedagógico (HTP). E, prejudica os funcionários
também, pois perdem o tempo de serviço e não foram enquadrados conforme a
profissionalização, isso achatou ainda mais os salários dos funcionários”,
afirmou a secretaria de assuntos jurídicos, Cida Cortez,
“Temos
que resolver esses problemas ainda este ano. Não podemos entrar em 2014 com
esses prejuízos, temos que estancar esses todos esses prejuízos em 2013, principalmente, colocar uma clava nas três
grandes dívidas da prefeitura com a categoria”, completou citando a divida gerada pelos erros de
enquadramento, os prejuízos da lei 3797
e a falta de atualização do Piso Salarial, lembrando que a atual administração
ainda nem repassou o índice de inflação na data base que foi em maio.
A
categoria exige ainda um calendário para
envio à Câmara de Vereadores, aprovação e sanção da minuta de PCCS . Caso, até
o dia 16 de outubro, data da nova assembleia geral da categoria, o PCCS não
tenha sido encaminhado, a categoria definirá data para iniciar a greve por tempo indeterminado.
Para
o professor Gilmar Soares Ferreira, presidente do Sintep/VG, a categoria já
teve paciência demais com o Executivo Municipal. “Já não dá mais para só
apresentar prazos e não cumprir. Basta! a categoria já não tem mais paciência,
é preciso ações mais concretas por parte do secretário de educação e do
prefeito”, avalia o professor.
“Dia
16 de outubro é o prazo final da Categoria”, disse convocando todos os
profissionais da educação para uma nova Assembleia Geral que acontece no
período vespertino, às 15 horas no Ceja Licínio Monteiro.
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