Diante da inércia da Secretaria Municipal de Educação em avançar nos trabalhos de revisão do PCCS e de Enquadramento de 2010 e da necessidade de adequação e atualização do piso salarial aos cargos no PCCS (lei 3797/12), a direção da subsede encaminhou para as unidades escolares documentos para que os trabalhadores da educação na rede estudem. O objetivo é que a categoria traga sua posição para o Conselho de Representantes e Assembleia Geral que acontecem nesta primeira quinzena de agosto.
No caso dos/as professores/as, as tabelas atualizam o valor do piso e adequam o subsídio à jornada de 30 horas semanais como foi a decisão da última assembleia da categoria.
Para o Cargo Técnico que contempla as funções do TAE, TDE e TDI, as tabelas atualizam o subsídio com a proposta de que o piso do Técnico seja 90% do valor do piso do professor. Para o técnico Não Profissionalizado, a proposta é que o piso seja 75% do piso do Técnico Profissionalizado.
Para o Cargo TSAE – Técnico de Suporte Administrativo Educacional, as tabelas atualizam o subsídio com a proposta de que o piso do TSAE seja 80% do valor do piso para professor. Para o TSAE Não-profissionalizado, a proposta é que o piso seja 75% do piso do TSAE Profissionalizado.
Para o Cargo de Supervisão, que atualmente está em extinção, a proposta da direção é manter a tabela atual.
Para o cargo de Técnico de Nível Superior, a proposta é adequar as tabelas ao piso do Técnico.
Em todos os cargos, a direção do Sintep/VG apresentou a tabela de salários que vem sendo praticada atualmente pela administração, sem a revisão salarial de 2013.
Os estudos sobre a folha de pagamento continuam. De acordo com a secretária de assuntos jurídicos do Sintep/VG, Aparecida Cortez, que coordena os estudos junto com a consultoria contratada, a adequação salarial como está proposta pela subsede é perfeitamente praticável nas condições atuais de receitas da educação.
Para o presidente da Subsede, Gilmar Soares, os estudos realizados pelo sindicato, deveria ser a Lição de Casa da SME e da administração. Findado o primeiro semestre sem um estudo aprofundado da situação dos trabalhadores da educação SME revela falta de compromisso da administração com a valorização dos servidores. “É lamentável que tenhamos que investir nossos poucos recursos financeiro, em um trabalho que é obrigação da prefeitura”, avalia o professor.
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