Por Gilmar Soares
Prosseguiu, nesta terça-feira(11/12), os trabalhos envolvendo os representantes do Executivo, Legislativo e da Procuradoria Municipal de Várzea Grande e a direção do Sintep/VG para encontrar uma saída para viabilizar uma saída sobre o imbróglio do Projeto de Lei do novo PCCS da Educação que tramita na Câmara Municipal.
Prosseguiu, nesta terça-feira(11/12), os trabalhos envolvendo os representantes do Executivo, Legislativo e da Procuradoria Municipal de Várzea Grande e a direção do Sintep/VG para encontrar uma saída para viabilizar uma saída sobre o imbróglio do Projeto de Lei do novo PCCS da Educação que tramita na Câmara Municipal.
PARA ENTENDER A QUESTÃO
Na última greve,
realizada em outubro, o Executivo se comprometeu com a categoria que
na folha de novembro seria atualizado o salário defasados com o
enquadramento de 2010 e até dia 30 de novembro seria encaminhado o
Projeto de Lei do novo PCCS à Câmara de Vereadores.
Sem informações por
parte da Secretaria Municipal de Educação (SME) a categoria
realizou, no dia 04 de dezembro, um protesto na Câmara de Vereadores
para exigir a apresentação do Projeto de lei. O projeto foi lido na
Câmara na mesma noite, entretanto, somente na quinta-feira(05/12) é
que o Sintep/VG teve conhecimento da matéria.
Uma reunião com os
integrantes da Comissão de Educação da Câmara de Vereadores foi
marcada para sexta-feira(06) para se tomar conhecimento do teor da
matéria. A direção da Subsede apresentou um quadro de problemas no
Projeto de Lei. Eivado de inconstitucionalidade e novamente trazendo
antigos problemas de concepção de enquadramento já implementados
na Gestão Murilo Domingos que gerou e gera prejuízos na categoria
até hoje, os vereadores compreenderam que a matéria teria
dificuldades de avançar na Câmara sem um consenso.
A Comissão
de Educação formada pelos vereadores Ivan dos Santos Oliveira (PT),
Fabio Saad (PTC) e a vereadora Miriam de Fátima N. Pinheiro (PHS),
propuseram uma nova reunião com representantes da SME/SAD e
Procuradoria do Município. A reunião aconteceu na segunda e com
muita tensão, buscou-se estabelecer uma outra reunião para buscar
uma saída. A direção do Sintep solicitou agilidade para que a
matéria fosse votada ainda na sessão de 12 de dezembro, uma vez que
a Câmara já programava o encerramento das atividades legislativas
com a votação do orçamento de 2014.
Os trabalhos
prosseguiram na SAD na tarde de segunda(10/12). O Sintep/VG
apresentou o histórico da luta pelo PCCS e da luta em 2013, com duas
greves, vários acordos e pouca ação por parte da SME/SAD e da
administração. Os problemas administrativos se avolumam e as
dividas vem se acentuando. O piso de 2013 ainda não está sendo
pago. O novo PCCS tem várias imprecisões e que no mínimo
necessitam revisão.
Um dos primeiros
entendimentos das negociações de segunda foi a necessidade de
republicação das tabelas da Lei 3.505/2010, principalmente a tabela
do TSAE – Cargo Técnico de Suporte Administrativo Educacional, que
teve subtraída as classes de formação na tabela. Como
consequência, a revisão do enquadramento de 2010 precisa acontecer
e a administração precisa ter iniciativa política para legalizar a
vida dos educadores.
Nesta terça-feira
(10/12) pela manhã, nova reunião na SAD estava marcada. Antes porém
o Conselho de Representantes se reuniu na subsede do SintepVG para
avaliar as negociações.
O Conselho de
Representantes do SintepVG, apontou alguns encaminhamentos para a
retomada das negociações com base em decisões de assembleia geral
já realizada pela categoria. Primeiro, reafirmar a necessidade de
corrigir as tabelas de 2010, 2011 e 2012 e corrigir o enquadramento
de 2010 para corrigir os erros cometidos. Segundo, rever alguns
pontos do Novo PCCS contido na lei 3797/12 de modo a estabelecer a
atualização salarial com o piso nacional já a partir de 2014.
Para tanto, a direção
do Sintep/VG apresentou uma proposta de Projeto de Lei Complementar,
para momentaneamente, proporcionar a correção do salário, tabelas
e jornada sem a revisão total do PCCS. No acordo que vem sendo
construído,caso o executivo acate a proposta de corrigir o plano
atual com relação ao piso, tabelas salariais, jornada do professor
e hora atividade, o compromisso a ser assinado por todos é de que na
volta do legislativo em fevereiro, a revisão geral do plano será
pautada para votação imediata na Câmara de Vereadores.
A administração ficou
de convocar a direção da Subsede para apresentar sua posição
diante da proposta, o que não aconteceu nesta terça.
A direção da subsede
convoca a categoria para se manter vigilante na sessão desta
quarta-feira. O objetivo da presença da categoria será evitar
qualquer atropelo na votação da matéria.
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